António Rocha - Silêncio, Ternura e Fado
Descrição
Diga-se desde já: ninguém canta o Fado como António Rocha; e de há muito.
Nascido em Lisboa, venceu em 1951 o concurso Ecos de Portugal no Coliseu dos Recreios e estreou-se como profissional no Retiro Andaluz, em Lisboa em 1956. Foi o início de uma grande carreira como fadista com alguns pontos marcantes como o ter sido considerado o melhor interprete do fado menor em 1959 (e sabe-se que este é o “tom maior” do Fado) num concurso realizado no Café Luso. E, 1976 é, por votação popular, eleito o rei do Fado.
Entretanto sucediam-se as gravações discográficas as actuações nas melhores casas, e não só – António Rocha desloca-se frequentemente ao estrangeiro e actua, sempre com enorme êxito nos EUA, Itália, Espanha, França, Holanda, Bélgica, etc.....
Participa como convidado na Lisboa Capital da Cultura , no Porto Capital da Cultura e faz sete espectáculos na Expo 98.
Como pontos altos das suas actuações no estrangeiro destaque para a Semana Portuguesa em Roma em 1988, o Festival da Musica do Mundo em 1997 Barcelona, e convidado especial nos Encuentros en la musica no Tenerife em 2000, bem como a sua participação especial no XXIII Festival Sabandeño, 2001.
Ninguém canta o Fado como António Rocha e esta afirmação é quase unanimemente aceite na comunidade fadista na qual, ainda hoje, é conhecido como “o rei do fado menor”. Basta ouvir este disco para se comprovar a enorme qualidade de interpretação e também do poeta António Rocha: na verdade os seus belos versos dão expressão e realce á musica do bom e genuíno “tradicional”.
Um palavra para realçar o magnifico trabalho de Manuel Mendes á guitarra portuguesa (que também assina dois temas) e ainda Carlos Manuel á viola e o Professor Joel Pina á viola baixo; este trio maravilha envolveu na perfeição a “garganta” do fadista.
Bem Hajam os Fadistas!